Esporotricose felina: saiba mais sobre a doença
Quando adotamos um bichano logo pensamos em todos os cuidados para deixá-lo saudável. E é pensando nesse contexto que precisamos ficar alertas com as doenças mais corriqueiras. Uma delas é a esporotricose felina, causada pelo fungo Sporothrix spp presente naturalmente no solo e na vegetação.
Um gatinho pode ser infectado pelo contato de uma ferida na pele com outro animal doente, pela arranhadura em alguma planta com este fungo e, da mesma forma, pode transmitir a doença para outro bicho e humanos através de mordidas, arranhões e toque direto com a lesão.
A doença provoca feridas bem características e que, se não tratadas, podem se disseminar pelo corpo do felino e ser potencialmente fatal. O aparecimento dos sintomas costuma acontecer em três fases:
Cutânea localizada: aparecimento de nódulos avermelhados geralmente na face, na região do nariz, cauda ou patas. Lembra feridas causadas por brigas, podendo haver secreções, mas que não cicatrizam.
Cutânea linfática: formação de úlceras na pele com secreções e comprometimento do sistema linfático.
Cutânea disseminada: podem ser observadas úlceras em todo o corpo do animal com comprometimento não só da pele, mas também articulação e ossos. Além do aumento do tamanho das feridas, o gato pode ficar letárgico, com falta de apetite e dificuldades no trato respiratório.
Prevenção da esporotricose felina
A melhor forma de prevenção é fornecer tratamento para os gatos doentes e isolar o contato com outros animais até que o período de contaminação tenha passado. Evitar que o gato dê “escapulidas” e tenha contato com animais e locais desconhecidos também ajuda a evitar sua contaminação.
Além disso, é importante ter muito cuidado no manuseio dos mesmos. Por isso, sempre use luvas e lave bem as mãos após contato com um gato infectado. Uma boa higienização do ambiente se torna fundamental para evitar transmissões locais.
Lembre-se que se trata de uma zoonose e, portanto, também corremos risco de adquirir a doença.
Diagnóstico e Tratamento
Quanto mais cedo a esporotricose felina for diagnosticada, maiores são as chances de plena recuperação. Dessa forma, qualquer sinal da doença procure um veterinário para uma consulta e exames clínicos e coleta do local lesionado para uma averiguação da presença do fungo.
O tratamento adequado é demorado e exige paciência por parte do tutor, uma vez que pode levar vários meses com a ingestão de medicamentos antifúngicos (geralmente o Itraconazol) e antibióticos. O recomendado é que, mesmo após a cura aparente, a administração dos remédios seja prolongada por mais algumas semanas para se certificar da cura total da esporotricose felina.
É imprescindível o acompanhamento profissional para receitar a dosagem e posologia correta para o caso do seu peludinho!
A esporotricose em humanos
Assim como citamos acima, a esporotricose pode afetar humanos que tenham contato com o solo, vegetação ou animais infectados com o fungo.
Mas, para nós, a doença não é tão grave quanto nos felinos. Na maioria dos casos, a infecção aparece por meio de feridas que se assemelham a picadas de insetos e o tratamento é feito com antifúngicos pelo período de três a seis meses.
Em caso de suspeita por contato com plantas ou algum gatinho doente, procure o médico para pegar todas as orientações e prescrições medicamentosas.
É fundamental que o tratamento não seja interrompido antes do indicado pelo médico, mesmo que você não veja mais nenhum sinal da doença.
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